Polícia responsabiliza mulher por matar e jogar no lixo bebê recém-nascida em Canoas, diz polícia

  • 17/07/2024
(Foto: Reprodução)
Ela está presa e responde pelo crime de homicídio. Investigação indica que crime foi planejado por ela, já que a gravidez seria indesejada. Mulher entrando e saindo de banheiro onde teria deixado bebê morta em Canoas Polícia Civil/Divulgação A Polícia Civil indiciou uma mulher de 33 anos por matar a filha recém-nascida e jogar o corpo da criança no lixo de um centro comercial onde trabalhava em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ela está presa desde a época que o crime foi descoberto, em junho. 📲 Acesse o canal do g1 RS no WhatsApp O caso começou a ser investigado depois que uma denúncia chegou à delegacia: havia um bebê na lixeira de um dos banheiros do centro comercial. A criança estava morta e a perícia aponta que ela viveu por cerca de 10 horas. A mulher foi identificada após análise de imagens registradas por câmeras de segurança do espaço. Elas mostram a suspeita entrando e saindo do local onde o corpo da bebê foi encontrado (veja acima). As provas reunidas pela polícia dão conta de que a mulher chegou a amamentar a bebê antes de cometer o crime. A criança teria sido sufocada com uma fita adesiva, de acordo com o delegado Arthur Reguse. "Se tratava de uma criança que nasceu com vida, que teve a boca e o nariz tampados com uma fita adesiva. A criança morreu por conta da mãe, que asfixiou a criança", diz Reguse. De acordo com o delegado, a mulher teve a filha em casa, mas não procurou atendimento médico para o trabalho de parto. No imóvel, a polícia encontrou marcas de sangue no chão, verificadas com o auxílio de luzes especiais. Depois de matar a filha, ela teria colocado o corpo dentro de uma bolsa esportiva e levado até o centro comercial. Luminol utilizado pela polícia mostra marcas de sangue no chão no momento do parto em Canoas Polícia Civil/Divulgação Crime planejado A Polícia Civil entende que o crime foi premeditado, ou seja, planeado, razão pela qual descarta que houve um infanticídio – que a criança tenha sido morta pela mãe no puerpério, abalada emocionalmente. "Não procurou auxílio médico. Demonstra que ela estava prevendo se desfazer da criança. A mãe arquitetou a morte da criança, ocultou o cadáver. Não havia confusão mental. Ela já demonstrava que não queria ter a criança", afirma Reguse. A mulher vivia em Canoas. A suspeita já tinha outros dois filhos, com idades de até 12 anos. As crianças estão com familiares, segundo a polícia. VÍDEOS: Tudo sobre o RS

FONTE: https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2024/07/17/policia-responsabiliza-mulher-por-matar-e-jogar-no-lixo-bebe-recem-nascida-em-canoas-diz-policia.ghtml


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